Com o TEXP@CT pretende-se que ocorra um impulso significativo na adoção de tecnologias e soluções digitais inovadoras, tornando o sector mais atrativo para mercados mundiais e para os recursos humanos atuais e futuros, mais resiliente, mais sustentável e mais sofisticado. "A motivação para apresentar este pacto reside na oportunidade única de Portugal ser um motor da reindustrialização da Europa, mas de uma nova indústria que se quer digital e sustentável", explica Braz Costa, diretor-geral do CITEVE.
A sessão de abertura deste projeto mobilizador, que reúne 40 entidades entre empresas de diferentes sectores industriais e entidades não empresariais do Sistema de I&I (ENESII), contou com a presença de representantes dos membros do consórcio e teve como oradores Braz Costa, João Oliveira, responsável pelo projeto no CITEVE, Tércio Pinto, representante da Impetus, empresa líder do TEXP@CT, e Paulo Cadeia, diretor de Gestão de Inovação do CITEVE.
O TEXP@CT, que representa um investimento global de 46 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, prevê o desenvolvimento de um total de 26 soluções e tecnologias digitais, nas mais diversas áreas, como sejam a robotização, a engenharia de produto, os processos industriais, a inteligência artificial, os têxteis inteligentes, a partilha de dados e as competências digitais.
"Trata-se de uma iniciativa que pretende aumentar a maturidade digital do Cluster Têxtil Português, focando-se nos desafios e oportunidades do setor, aumentando o número de ações ativas e inovadoras, através de I&D e implementação de novas soluções de produção e serviços digitais, focando-se na melhoria das competências digitais dos profissionais do sector e na redução da dependência excessiva da intervenção humana", assinalou João Oliveira.
Embora esta iniciativa esteja centrada na transição digital, muitas das soluções a desenvolver têm uma contribuição direta para a transição verde, como é o caso da redução de resíduos e o aumento da eficiência produtiva e da rastreabilidade.